Entendendo que os estereótipos de gênero são como caixas nas quais somos postos constantemente, desejamos examinar de onde vem a necessidade de classificar. Até que ponto isso molda o nosso comportamento e nosso senso de identidade? Nosso objetivo não é fornecer respostas, mas estimular um diálogo. 

​

Programa do Evento

 

Das 19:30 às 21:00

 

A obra Approccinversi de Pola Polanski é uma instalação sonora que tem como base a experiência da artista em Nápoles, com foco em assobios, cantadas e outras formas de assédio sofridas por mulheres nas ruas. A artista entrevistou mulheres e pediu que elas repetissem o que já ouviram nessas situações. Esse registro cria um efeito de contra-assédio.

 

Francesco di Giovanni convida o público a participar de seu workshop This Is You, uma experiência de 15 minutos em um ambiente íntimo com quatro participantes. Cada pessoa é convidada a observar os demais por um tempo determinado e depois tirar fotos do que mais chamou sua atenção. A sessão é encerrada com uma breve discussão sobre as imagens captadas. O objetivo é inspirar a autorreflexão e desconstruir quaisquer preconceitos e inseguranças relacionados a gênero.

 

O trabalho Guido Lisi, de Irene Lupi conta a história de um membro da Resistência Italiana durante a Segunda Guerra Mundial. O público contempla uma fotografia em tamanho real de Guido Lisi acompanhada de seu depoimento gravado em áudio. Ao desafiar as convenções de gênero, o partidário continua sua resistência na sociedade atual.

 

20:30

 

Francesco Liberti apresenta o Aptico, uma performance sobre estar em paz com seu corpo e identidade. Partindo da longa história de artistas que usam folhas de ouro para exaltar seus assuntos, o artista convida o público a participar de um processo de revestimento de seu corpo.

 

21:00

 

Doll Parts é uma performance da dupla IanetGiac, que explorara minuciosamente o tema da expressão de gênero. Nesse trabalho, os artistas apresentam um mundo de intimidade e sensualidade em um boudoir ideal. O público observa a sua rotina diária de preparação e é convidado a refletir sobre os indicadores arbitrários de gênero como roupas, postura, tom de voz e gestos. A performance encerra-se com um número burlesco celebrando a metamorfose completa.